O LIVRO PERDIDO DE ENKI – 12ª TABULETA - PARTE I



 O SURGIMENTO DAS NARRATIVAS RELIGIOSAS



Sumérios fazem sacrifício à Enlil/Yaweh. Barra de argila


Das terras montanhosas, onde moravam os descendentes de Sem, as pessoas de cabeça negra (sumérios) e, posteriormente os acadianos, emigraram às terras de antigamente.


Sobre o terreno recém seco, os Anunnaki lhes deixaram assentar-se, para que provessem de mantimentos para todos.


A primeira cidade de Enki, sobre montões de lodo e lama desenhou-se uma nova Eridú. Em seu centro, sobre uma plataforma elevada, construiu-se uma morada para Enki e Ninki, a chamou CASA DO SENHOR.


 * Este sítio localizava-se no Iraque, e uma das reivindicações deste país até hoje, é a condição primeva de ser o centro do mundo.


Em um santuário, um lugar onde não podiam entrar os que não eram convidados, Enki guardava as fórmulas M.E. (objetos codificados com fórmulas para todos os aspectos da ciência e da civilização humana). 




* Este lugar sagrado para os anunnaki, é como o Aron Ha Kodesh para os judeus, ou seja, um pequeno recinto ornamentado que contém os Sifrei Torá de uma sinagoga, ou os textos sagrados que ensinam o povo a se conduzir numa sociedade.


Em seu interior se construiu uma morada para Enlil e Ninlil, em sete níveis se elevava (um zigurate); uma escada, que parecia subir ao céu, levava até a plataforma mais elevada. 


* Isto dava a impressão aos Terrestres, de que “Deus” habitava nas alturas, estando sempre há 7 níveis ou no Sétimo Céu, acima dos homens comuns.


Ali guardava Enlil suas Tabuletas dos Destinos, com suas armas se protegiam: o Olho Elevado que explora as terras, o Raio Elevado que tudo penetra. 


* Enlil era considerado o Onisciente e o Todo-Poderoso.


No pátio, em seu próprio recinto, guardava-se o veloz Pássaro celeste (nave espacial) de Enlil. 


Anu/Rei de Nibiru decidiu ir à Terra uma vez mais; com Antu, sua esposa. E, enquanto se aproximavam selecionaram um lugar para sua estadia no Edin/Éden, que não fosse nem de Enlil nem de Enki. 


Quando chegou à Terra o carro celestial (nave) de Anu, as naves celestes dos Anunnaki se elevaram para ele; lhe dirigiu para que aterrissasse a salvo no Lugar dos Carros, em Tilmun (Monte Sinai/ Montanha do Senhor). 


Os três filhos de Anu, Enlil, Enki e Ninmah/Ninhursag estavam ali para lhes receber. abraçaram-se e se beijaram, riram e choraram. 


_ Quanto tempo, quanto tempo foi a separação! Diziam-se uns aos outros. 


Olhavam-se uns aos outros, examinando o passado do tempo:

Embora maiores no Shars (anos) eram os pais, pareciam mais jovens que os filhos! Aos dois filhos lhes via velhos e com barba; Ninhursag, em outro tempo bela, estava encurvada e enrugada.


* O tempo na Terra é muito mais acelerado do que em Nibiru. O jeito curvado e as barbas esbranquiçadas explicam o conceito formado de que Deus é um velho de barba branca.




Os assistentes, Terrestres que foram completamente nus, serviram vinho e bom azeite; outros, em um rincão do pátio, ESTAVAM ASSANDO AO FOGO UM TOURO E UM CARNEIRO


* Os anunnaki são carnívoros e gostam de um bom churrasco na brasa.


Depois de comerem a carne de touro e a carne de carneiro, de pescado e de caça, acompanhada de vinho e cerveja.


* Os anunnaki NUNCA foram veganos e gostavam de carne e de álcool.


Enki contou a seu pai o sonho e a tabuleta de Galzu.
 Anu ficou enormemente desconcertado com isto: 


_ Nunca enviei à Terra a um emissário secreto com esse nome! Assim disse Anu aos três líderes. 


* Galzu apareceu pelo Criador de Tudo!
 Aliás, Galzu seria um mensageiro do Grande Criador que não é Anu, muito menos Enlil, Enki, Ninmah/Ninhursag, ou qualquer outro anunnaki. Todos eles, e nós também, estamos debaixo deste Ser Supremo que, ao contrário do que querem nos fazer crer, não exige qualquer ritual de adoração, ou estabelece qualquer sistema hierárquico de obediência servil, deixando-nos agir como queremos e pouco interferindo, como se controlasse marionetes.


_ A criação dos Terrestres também estava destinada, disso devo me maravilhar! A vontade do Criador de Tudo é evidente: Na Terra e para os Terrestres, só emissários somos. Completou Anu.


* Fica claro aqui, que não há outro Deus, além do Grande Criador de Tudo. Portanto, o que os homens seguem e fazem, como se servissem um Deus, não é nada mais do que a adoração de um ou mais anunnaki, porque esta era a compreensão dos povos primitivos, e isto foi passado para as gerações seguintes, sem que ninguém questionasse, ou mesmo fosse pressionado a acreditar desta forma.


Os Grandes Anunnaki (Enlil, Enki, Marduk) decidiram criar regiões civilizadas, para proporcionar nelas conhecimentos à Humanidade; fundar Cidades de Homem, criar nelas recintos sagrados como morada para os Anunnaki; estabelecer a realeza na Terra, igual a Nibiru, dar coroa e cetro a um homem escolhido.



* Foram os Anunnaki que escolheram os reis e as rainhas que governaram e ainda governam as regiões do mundo, submetendo todos os povos por eles comandados, à adoração e à obediência. E fizeram isso, pela total incapacidade dos nossos ancestrais primitivos conseguirem discernir o que estava acontecendo e quem eram os anunnaki. 


Os Grandes Anunnaki (Enlil, Enki, Marduk, Nabu, Nanar-Sin, Innana, etc.) também decidiram transmitir aos povos, através dos seus escolhidos as suas palavras, fazendo-os cumprir desta forma, o trabalho com destreza, e estabelecendo nos recintos sagrados um sacerdócio, para lhes servirem e lhes prestarem culto como deuses. 


Assim, eles ensinaram os conhecimentos secretos, primeiro aos sumérios. Depois, com a perda ou sumiço das tabuletas, além das disputas internas que travaram, os escritos ressurgiram em outras civilizações, segundo os próprios interesses de cada povo submetido à este ou àquele Anunnaki.


E assim, cada um fez o que quis para proteger o seu próprio interesse. 


Foi o que aconteceu com as tribos de Israel, após o exílio babilônico, quando à Torá deixou de ser oral, para se tornar escrita, com as atuaçôes diretas de Nehemias e Esdras. um reconstruindo o Templo, e o outro ensinando a Torá sem mencionar os fatos que os sumérios haviam relatado milhares de anos antes.



Depois que Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou Jerusalém, os judeus foram exilados durante cerca de 70 anos. Depois, a Babilônia foi conquistada pelos persas e Ciro, rei da Pérsia, permitiu que os judeus voltassem à sua casa. Alguns voltaram logo mas muitos ficaram nas cidades onde tinham sido exilados. Quando chegaram em Jerusalém, o povo começou a reconstruir o Templo. Este trabalho levou vários anos e parou algumas vezes, por causa da oposição dos inimigos, até que finalmente foi inaugurado. 


Vários anos depois da inauguração do Templo, Esdras decidiu voltar à Jerusalém, com outros exilados. De uma família de sacerdotes da linhagem de Arão, ele tinha se dedicado a estudar a Palavra de Deus. 


"Este Esdras subiu de babilônia; e era escriba hábil na lei de Moisés, que o SENHOR Deus de Israel tinha dado; e, segundo a mão do SENHOR seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira. Também subiram a Jerusalém alguns dos filhos de Israel, dos sacerdotes, dos levitas, dos cantores, dos porteiros e dos servidores do Templo, no sétimo ano do rei Artaxerxes. E no quinto mês chegou a Jerusalém, no sétimo ano deste rei. Pois, no primeiro dia do primeiro mês foi o princípio da partida de Babilônia; e no primeiro dia do quinto mês chegou à Jerusalém, segundo a boa mão do seu Deus sobre ele. Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do Senhor e para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos. (Esdras 7:6-10).


Com a permissão oficial do rei da Pérsia, Esdras levou para Jerusalém muito dinheiro e as coisas necessárias para manter o serviço no templo em funcionamento. Ele também recebeu permissão para administrar o território e organizar o sistema de justiça lá, de acordo com a Lei de Deus.


"E tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possues, nomeia magistrados e juízes, que julguem a todo o povo que está dalém do rio, a todos os que sabem as leis do teu Deus; e ao que não as sabe, lhe ensinarás." (Esdras 7:25).  


Quando voltou, Esdras descobriu que o povo não estava obedecendo a Deus. Muitos homens tinham se casado com mulheres estrangeiras, de outras religiões. No passado, esse tinha sido o problema que tinha desviado o povo para a idolatria (adoração de outros Anunnaki como deuses), trazendo a condenação de Deus (Enlil). Por isso, Esdras se humilhou e orou para Enlil/Yaweh, confessando os pecados de seu povo.


Depois, Esdras convocou todo o povo para confessar seus pecados. A comunidade decidiu se dedicar inteiramente ao culto à Enlil/Yaweh e os homens que tinham casado com mulheres estrangeiras foram convidados a se separar delas.

"Então se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: Vós tendes transgredido, e casastes com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel. Agora, pois, fazei confissão ao Senhor Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; e apartai-vos dos povos das terras, e das mulheres estrangeiras." (Esdras 10: 10-11).


Esdras também foi contemporâneo de Neemias, que organizou a reconstrução do muro de Jerusalém. Quando a construção foi terminada, Esdras, que estava servindo como sacerdote, juntou o povo e leu a Lei de Deus. Durante um dia inteiro ele ensinou a Lei e a explicou ao povo.


"E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei." (Nehemias 8:2-3). 


No fim, todos viram que tinham se desviado e precisavam se consagrar novamente a Deus.

* Nehemias reconstruiu os muros de Jerusalém em 52 dias. Esta façanha está descrita no livro de Neemias escrito entre 445 e 420 a.C.


Este livro de Neemias é um livro de história da Bíblia, que narra  a história do regresso de Israel do cativeiro babilônico e da reconstrução do templo em Jerusalém e de seus muros. 


“Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco dias do mês de elul, em cinqüenta e dois dias. Sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios nossos circunvizinhos e decaíram muito no seu próprio conceito; porque reconheceram que por intervenção de nosso Deus é que fizemos esta obra.” (Neemias 6,15-16).


Como Enlil era o Senhor do Comando da Missão Terra, ele escolheu, aconselhado por Galzu, Abraão para transmitir a civilização à Humanidade, senado seu povo segundo suas orientações. É assim que o povo escolhe Enlil/Yaweh como seu único Deus).



Quando Esdras e Nehemias decidiram suprimir tudo sobre os outros Anunnaki e sobre os sumérios, contando basicamente a mesma história, e transmitindo os mesmos ensinamentos, sem qualquer interferência de outro "deus" anunnaki, eles criaram  a religião judaica como a conhecemos hoje. 


Assim, o panteão dos deuses cananeus foram definitivamente eliminados da bíblia, e uma Matrix de proteção foi criada em torno de todos que decidissem seguir Enlil, o Senhor do Comando; o Senhor dos Exércitos.  


Enlil, agora conhecido por Yaweh, tornou-se o único Deus. 


Por isso, os judeus são ensinados a declarar desde que aprendem a falar, a unicidade de Enlil, tão logo abrem os olhos ao acordar, recitando o Shemá Yisrael.


"שְׁמַע יִשְׂרָאֵל יְהוָה אֱלֹהֵינוּ יְהוָה אֶחָד: (Shemá Yisrael Ado-nai Elohênu Ado-nai Echad - Ouve Israel, ADO-NAI nosso D'us ADO-NAI é Um)."


Assim, foi também em cada região distinta, prevalecendo o culto à um Anunnaki diferente, o que esclarece as disputas que ainda existem em torno de um deus mais forte, e a melhor narrativa. 


Essas disputas, fizeram Anu dividir a Terra em quatro regiões:



1ª região na antiga terra do Edin/Éden (Mesopotâmia, região do Crescente Fértil até Canaã/Israel), sob o domínio de Enlil


2ª região na Terra dos Dois Estreitos (Núbia/Etiópia, Egito e toda a África), sob o domínio de Enki


região (Arábia e Índia) a concedeu a Inanna em uma terra distante, para que não se mesclasse com as outras duas; 


4ª região consagrada somente para os Anunnaki, o Lugar dos Carros Celestiais/naves (Península do Sinai verdadeiro, na região de Madiã).




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